sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Exclusivo: Veja as imagens de Sílvio Costa Filho chorando

Ministério do Turismo pagou a Empetur R$ 2,7 milhões para bancar São João em 9 municípios. Shows custaram mais de R$ 300 mil em cidades pequenas como Jaqueira

O ex-secretário de Turismo Silvio Costa Filho disse que passará um Natal e Ano Novo feliz porque recebeu o desagravo dos amigos, mais de 500 pessoas que foram ao Boi Preto prestigiá-lo.

No evento, ele afirmou que era o melhor dia de sua vida, depois de ter passado os 25 piores dias de sua vida, desde a divulgação de denúncias de shows fantasmas pelo interior, com verbas da área de turismo.

Escalado para fazer a homenagem ao convidado especial, o ex-prefeito João Paulo disse que era preciso presumir sua inocência, antes de acusá-lo. Mais empolgado, chegou a afirmar que Silvinho não teria responsabilidade e os órgãos de investigação iriam provar isto mais a frente.

Fonte: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2009/12/16/exclusivo_veja_imagens_de_silvio_costa_filho_chorando_59864.php

César Borges elogia a PEC dos piso salarial e o compromisso da União

Mais alguém interessado em defender um salário adequado para servidores da segurança pública

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Arte tem de cantar na chuva

Editor Arnaldo Jabor


Arte tem de cantar na chuva

Publicado em 08.12.2009 no JC

Nietzsche escreveu: “Há muitos séculos, em um ponto perdido do universo, banhado pelas cintilações de inúmeras galáxias, houve um dia um planeta em que animais inteligentes inventaram o Conhecimento. Foi o instante mais arrogante e mais mentiroso da história do universo, mas foi apenas um instante. Depois de alguns suspiros da natureza, o planeta se congelou e os tais animais inteligentes tiveram que morrer”.

Parece o prólogo de Guerra das estrelas, mas é uma ironia, porque Nietzsche achava que, por trás da busca científica e racional da verdade, mora o desejo da morte, de esgotamento da vida, por uma letal explicação de tudo. No mundo atual, vemos o espantoso descompasso entre o avanço científico e humano, vemos a convivência horrível entre o Hubble, a fome e o massacre de miseráveis.

Nietzsche sonhava com um futuro (nem ele escapou de um “finalismo”...) que daria sentido à vida: “A arte é mais poderosa que a Ciência, pois ela quer a vida, enquanto o objetivo final do conhecimento é o aniquilamento”. Claro que não tenho nível para aprofundar este tema, mas temos hoje esta maravilhosa e imprevisível metástase da informação digital da tecnociência ao lado do indigente, tuberculoso desempenho artístico do mundo.

Onde está a grande arte hoje? A falta de esperança ou da ilusão de futuro gerou uma debandada em todas as direções: o catastrofismo para as massas (2012), a indústria dos "best-sellers" e auto ajuda, a literatura engajada, a literatura do cinismo histérico de um caos “pop”, os tubarões petrificados (Damian Hirst), latinhas de cocô de outros picaretas e a ausência de musica erudita relevante.

No cinema, por exemplo, temos de um lado o mercantilismo escroto de Hollywood e do outro a agonia do filme independente. Até pouco tempo, alguns cineastas americanos tinham fascínio por climas "densos", como eles imaginavam que era a “arte europeia”. Geralmente, esses filmes ficavam ridículos.

Era patético ver os comedores de cachorro-quente falando do Ser e do Nada. Mas até isso acabou.

Com a morte do “Absoluto europeu”, os ideólogos do mercado estão eufóricos. A expressão “euro-centrismo” passou a ser um xingamento. Os mercadores americanos chamam os europeus de “decadentes e intelectualizados”. Seu fracasso seria devido ao “esnobismo”, recusando-se a qualquer coisa que faça sucesso comercial. Dizem: “Como são incapazes de se modernizar (leia-se: ‘americanizar’), os europeus se ‘refugiam no passado’”.

"O último grande pintor francês foi o Jean Dubuffet", afirma a besta quadrada do Fernando Botero, o mais domesticado dos pintores latinos e, claro, sucesso entre os burgueses de Nova Iorque. O pior é que é verdade. A pintura europeia, a música, o cinema, tudo está na UTI. Mas a culpa é de quem? A Europa teria ficado burra? Os americanos acham que a Europa é “inteligente demais”, e que isso atrapalharia a criação artística.

Sempre houve uma bronca contra a “profundidade” da cultura do Velho Mundo. Isto foi tema de vários musicais e chegou, paradoxalmente, a criar obras-primas como Cantando na chuva ou Band Wagon (Na roda da fortuna).

E no entanto, eles não sabem que a genial originalidade de seu cinema vem justamente do “superficial” em filmes sem ambições. Busby Berkeley foi tão importante quanto os Ballets russes.

Do outro lado do muro, vemos a solidão melancólica das vanguardas e dos filmes independentes.

Nos guetos, a vanguarda luta desde 1916, desde o Cabaret Voltaire, desde o dadaísmo, mas parece que ninguém mais presta atenção nestes “excluídos”, porque, como sacaneou o Louis Jouvet: "Tudo muda, só a vanguarda não muda..."

O conceito de “experimental” está muito ligado à ideia de sofrimento, autodestruição, à proibição da redundância como um crime e ao cultivo do desagradável e do frio. A experimentação tinha de ser, como queria Stravinski, “exaltante”. A arte se fechou numa paranoia conceitual e minimalista. Ou melhor, o mundo fechou os artistas.

Movidos pela idéia socrática que Nietzsche tanto ataca, de que a arte tem de ser subordinada à Razão, os artistas caíram numa denúncia melancólica das impossibilidades. Não há futuro para a arte subordinada à razão, seja ela digital, mercantil, iluminista ou o cacete a quatro.

Prevaleceu a vertente “triste” do modernismo, a vertente “conceitual” que joga sobre o “mal do mundo” apenas um vago mau humor, uma ideologia nevoenta de criticismo, apenas uma arte enojada contra o mal-estar da civilização. Acho que está na hora de se recriar um construtivismo positivo, em vez da destrutividade automática. Por que a melancolia seria mais profunda que a alegria?

O “novo” não poderia ser um “belo” que denuncia, com sua luz, a injusta vida? Será a melancolia a única forma de reflexão? Como então explicar Fred Astaire, a arte pop, o jazz? Michael Jackson? Depois do pop, será que uma “aids conceitual” não atacou tudo, depauperando a luta? E se a arte tentasse disputar pau a pau com o Sistema, mesmo sabendo que perde, em vez de cair nesta auto-flagelação acusatória?

Outro dia fui ver Lua nova com meu filho. O filme é ruim, mas é "bom" – há ali algo de novo, como se fosse filmado e montado por vampiros e lobisomens. Batman também é ruim, mas é “bom” – um apocalipse ou uma apoteose de efeitos especiais que transformam em caretice linear o surrealismo ou o dadá. Sempre esculachei o cinema brutamente comercial, mas hoje vejo que há nestes novos delírios de massa alguma semente formal do que poderíamos chamar de um novo "barroco digital". Precisamos de arte, como uvas e frutos e danças e como um coro de Silenos, de Dionísios, pois a ciência e a razão querem chegar até os ossos da "essência". A arte tem de ser o grande ritual de embelezamento da vida. Nietzsche: "A ilusão é a essência em que o homem se criou."

A arte é a ilusão aceitada, a clareza feliz de que a aparência é o lugar do humano e que só nos resta essa hipótese de felicidade num planeta gelado.


Portal IMPRENSA - Anatel multa Oi em R$ 5 milhões por problemas de serviços

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Major PMPE Pires recebe título de Cidadão Jaboatonense


Parabenizamos o Major Wellington Pires de Oliveira, que receberá hoje (04-12-2009), às 19 horas, na Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes, o título de CIDADÃO JABOATONENSE durante sessão solene naquela casa.

Pelo que, informamos a todos que puderem comparecer para prestigiar o evento e o companheiro de caserna.

Serviço:

Endereço da Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes:

Rua Arão Lins de Andrade, nº 739
Piedade, Jaboatão dos Guararapes
Pernambuco CEP: 54310-335
Telefones: Geral - (81) 3461-8800

Site: http://www.camarajaboatao.pe.gov.br

email: legislativo@camarajaboatao.pe.gov.br
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Vlademir Assis
Presidente da AME-PE
Seja Feliz!
http://www.ame-pe.org.br