terça-feira, 11 de novembro de 2008

Justiça aceita denúncia contra Romero Menezes, o nº 2 da PF e ex-SDS de Eduardo

Como não deu ainda nos jornais locais, ainda vale o registro.



A Justiça Federal do Amapá aceitou denúncia contra o ex-diretor-executivo da Polícia Federal, Romero Menezes, suspeito de ter vazado a Operação Toque de Midas.

A operação foi realizada em 11 de julho para investigar se o governo amapaense beneficiou a MMX, de Eike Batista, durante a licitação da Estrada de Ferro do Amapá.

A denúncia, oferecida em 28 de outubro pelo Ministério Público Federal, também aponta envolvimento de José Gomes de Menezes Júnior, irmão de Romero, no vazamento.

José Gomes trabalha no ramo de segurança privada e limpeza. Ele prestava serviços no Amapá para a MMX. Os dois foram presos em setembro a pedido do Ministério Público.

Na última quarta-feira, o juiz federal Anselmo Gonçalves da Silva abriu ação penal contra os irmãos Menezes.

A denúncia do MPF os coloca como responsáveis por violação do sigilo funcional e concussão (quando funcionário público utiliza cargo para uma vantagem indevida a si ou a outra pessoa).

O delegado, que está afastado de suas funções, só irá se manifestar após a conclusão do processo disciplinar da PF sobre o caso.

Em setembro, Romero Menezes disse à cúpula da PF e ao ministro Tarso Genro (Justiça) que sua prisão foi solicitada pelo Ministério Público Federal devido a divergências com o superintendente da PF no Amapá, Anderson Rui Fontel

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