quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Transferências sem cunho político


Do Jornal do Commercio

Repórter JC - 23-10-2008

Assim é ...

A PM, através de sua assessoria, garante: “As transferências de comandantes de unidades operacionais não têm cunho político”. Então, tá.


Fonte:
http://jc.uol.com.br/jornal/2008/10/23/col_37.php

Comentário:

Dá pra acreditar nisso diante do cenário posto na PMPE? Quanta hipocrisia, mais uma vez me engana que eu não gosto...

Exigimos respeito, nós e a sociedade queremos a inamovibilidade.

A garantia da inamovibilidade, que tem o Juiz, o Promotor e até o Defensor Público, está incrustada de modo a permitir aos seus agentes o livre exercício da atividade sem receio de serem punidos com remoções ou transferências involuntárias.

Se assim se deu com esta gama de categorias funcionais, por quê não dizer o mesmo quanto aos comandantes militares dos estdado? Por quê o defensor público tem direito à inamovibilidade e o comandante não? Quem trabalhou em pequenas cidades do interior, onde grupos tradicionais dominam e representam o próprio poder, já deve ter visto, ou pelo menos tomado conhecimento, de agentes policiais, incluindo oficiais, delegados, agentes e praças, que foram transferidos bruscamente para qualquer outro lugar simplesmente porque o prefeito municipal ou seu vice, o deputado estadual da região, o simples vereador, ou qualquer outro líder político, não gostou de seu modo de atuação.

Nossa posição tem sido em busca da "inamovibilidade", nos moldes do Ministério Público e da Magistratura.

O servidor militar deve ser respeitado, não somos "soldados de chumbo", "brinquedinhos" ou "bonequinhos" para ficarmos sendo jogados pra lá e pra cá. Estamos atentos a isso sim, e vamos lutar pelo respeito que merecemos, como temos falado,
juramos dar nossas vidas pela sociedade, renovamos nosso compromisso, iremos fazer nossa e pediremos o que for preciso para honrar nosso votos.

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