Número dois na hierarquia da PF é preso
O delegado Romero Menezes foi preso a pedido do Ministério Público Federal sob a acusação de usar o prestígio do cargo para favorecer o irmão, José Gomes de Menezes Júnior.
O diretor-executivo da Polícia Federal, número dois na hierarquia         do órgão, foi preso nesta terça acusado de vazar informações         sobre uma operação e favorecer o irmão.
     
       O delegado Romero Menezes foi preso a pedido do         Ministério Público Federal do Amapá, quando se preparava para         participar de uma reunião na sede da Polícia Federal, em         Brasília. Foi o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, que indicou         Romero para o cargo, quem pessoalmente deu a ele a voz de         prisão.
     
       Romero Menezes era o número dois na hierarquia da         Polícia Federal. Foi preso sob a acusação de usar o prestígio do         cargo para favorecer o irmão, José Gomes de Menezes Júnior, que         gerenciava uma empresa de conservação e segurança no Amapá.
     
       Segundo o Ministério Público Federal, o delegado é         suspeito também de vazar informações sobre a operação Toque de         Midas, que investiga irregularidades em uma licitação no Amapá.         A licitação foi vencida pela empresa MMX, de Eike Batista. O         irmão do delegado prestava serviços para a MMX.
     
       Por causa do vazamento de informações, a operação         Toque de Midas, realizada em julho, foi antecipada em uma         semana, o que teria prejudicado a investigação. A prisão do         delegado Roberto Menezes, do irmão dele e de Renato Camargo,         diretor da MMX no Amapá, vale por cinco dias e pode ser         prorrogada.
     
       “Na visão do juiz e do Ministério Público, foi         necessário a expedição do decreto de prisão por um curto espaço         de tempo para que fossem coletadas as provas”, declarou o         delegado Roberto Trocon.
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