segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Diálogo pode evitar uso de armas

Diálogo pode evitar uso de armas

Da Folha de Pernambuco

“Proteger a sociedade e o policial, usando, inclusive, a psicologia, além de enxergar a arma como último recurso”. Assim o assistente adjunto da Assistência Militar e Segurança Legislativa, major Ricardo Barbosa, define o método Giraldi, que dá total ênfase à verbalização e ao diálogo com quem comete o crime. O objetivo é evitar acidentes e mortes, atirando apenas de forma defensiva e quando necessário.

O major explica que para proteger a vida de outra pessoa, primeiro é preciso se proteger. Os policiais passam a ver o refém como “ente querido”. Em São Paulo, o número de mortes em serviço e de policiais que perderam a liberdade por uso incorreto da arma foi reduzido com a aplicação desse método. Em Pernambuco, apenas dois professores estão habilitados a repassar as orientações. Segundo a Gerência Geral de Articulação da SDS, até o final do ano deverão ser formados cerca de 100 instrutores e multiplicadores do gênero. Resta apenas a resolução dos problemas com os recursos financeiros.

CÃES

A Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) da PM de Pernambuco é pioneira na utilização de cachorros em ações táticas no País. Apolo e Caveira, como são chamados os pit bulls adotados, estarão aptos a trabalhar em cerca de um ano, quando atingirão o auge físico. “Eles servem para ocorrências muito arriscadas. São rápidos e fortes. Enquanto o bandido tenta se desvincular, esses agentes agem”, explicou o comandante do Cioe, major Enéas Cantarelli.


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